Thursday, February 26, 2009

Acabei de ser lembrado pela equipe do Jornal Impacto que eles já tinham publicado materia semelhante, mas nao custa dar uma esquentadinha na encrenca jogada pra baixo do tapete.

O Impacto já avia publicado na edição n° 60, 11 de fevereiro.
Valeu a dica, vamos manter atualizado os assuntos relevantes.
É sempre bom saber que nem tudo está perdido, entre os veiculos de comunicaçao que se destacam na luta pela Honestidade e transparencia
com o bem Publico está o Jornal Impacto,Diarinho de Itajai e a Gazeta de Joinville.
E pra nao ficar de fora uma infinidade de BLOGs, de Jornalistas indempendentes, que estao na luta pela Moralidade com o bem Publico.

http://impactosc.blogspot.com/2009/02/lhs-bonzinho-da-r-5-milhoes-pra-record.html
LHS bonzinho dá R$ 5 milhões pra Record e pra RBS
Parece que o governo do Estado continua nadando em dinheiro. Dinheiro público, diga-se de passagem. E não é pouca coisa. Agora, para continuar nas graças das redes de televisão Ric/ Record e RBS/Globo o governador Luiz Henrique autorizou a continuação do contrato de compra de exemplares de jornais e revistas das citadas empresas. Sem licitação, lógico. E sem o aval dos setores técnicos da Secretaria da Educação.
Ric/Record
Mas, como se sabe que tanto o Ministério Público como o Tribunal de Contas estão, digamos assim, mais lentos antes do início do ano. Nosso ano, diga-se de passagem, só começa em março. Até lá tudo passa mais fácil pelos poderes que deveriam vigiar os investimentos da grana da população. Parece que tá todo mundo de férias. Segundo nota publicada no blog De Olho na Capital, foi publicado no diário oficial do estado a compra, por parte do Governo do Estado, de 30 mil assinaturas da Revista ITS, do Grupo Ric/Record – família Petrelli, de Curitiba. É uma revista dirigida para o público jovem que custará ao estado, segundo o blog, R$ 225 mil por mês, ou a bagatela de R$ 7,50 por exemplar. Deve ser o valor da tiragem inteira. E, com uma compra deste porte, estranha-se não haver nenhum desconto. Vai ver a Ric precisa de grana para indenizar os autores daquele processo em que ela deve cerca de R$ 90 milhões. As tais assinaturas, ao longo de um ano, representam a bagatela de R$ 2 milhões 500 mil somente neste ano, sem licitação, já que as assinaturas são para os meses de fevereiro a dezembro deste ano. As assinaturas não tem aval dos setores técnicos da Secretaria da Educação. Mas foram aprovadas mesmo assim.
RBS/Globo
Mas, como diz o blog o Governo do Estado não deixou o Grupo RBS na mão – família Sirotsky, de Porto Alegre. Renovou, também sem licitação, as assinaturas anuais dos jornais Diário Catarinense e A Notícia, pertencentes do grupo, por R$ 1 milhão 200 mil e R$ 1 milhão 400 mil respectivamente. Também sem licitação e sem a necessária aprovação dos setores técnicos competentes da Secretaria da Educação (SEE). Aliás, dizem à boca pequena nos corredores da SEE que os departamentos técnicos não apenas não assinaram como foram taxativamente contrários às assinaturas dos três periódicos. Enfim, coisas do governo do PMDB e da imprensa domesticada. Sabe-se que o pedido de compra foi feito pelo diretor de Educação Básica da Secretaria da Educação, Antônio Elízio Pazeto. Cargo comissionado, mas sem o aval da equipe técnica da Secretaria. Assim, as duas compras, com valores que ultrapassam os R$ 5 milhões, para ser mais exato são R$ 5 milhões 100 mil até dezembro deste ano. Vai ver a RBS também precisa de grana para indenizar aquele empresário que ganhou deles, na justiça, a bagatela de R$ 24 milhões 500 mil. Depois o governador Luiz Henrique critica o Tribunal Superior Eleitoral por achar que ele realmente fez campanha com o chapéu dos outros. Ou, como disse aquele colunista, é coisa de Pasquim. A diferença, vale lembrar, é entre ser um ‘pelego’, uma imprensa domesticada, e uma imprensa livre.
Liberdade de imprensa
Depois de fatos como estes é que se pode dizer, com certeza, que a verdade dita pelo empresário Nei Silva, aquela da revista Metrópole, lembra, é apenas uma gota de água em um oceano de negócios não bem esclarecidos montados a partir da porta da sala de entrada do palácio do governo. E, para piorar nossa situação, com a conivência dos poderes que são pagos pelos catarinenses para vigiar estes ‘investimentos’. A grande dúvida que fica é se os jornais e revista não poderiam ser usados pela educação básica de outra forma. Inclusive, existe na Secretaria da Educação, um projeto chamado Jornal na Sala de Aula feito nos anos 90 e totalmente desprezado pelos governantes. O projeto foi elogiado por secretários e técnicos da SEE, além de autoridades do MEC. Mas, côo se sabe, beneficiava apenas as empresas que faziam parceria com as escolas nos municípios, e não aos grandes grupos de comunicação.
Sem almoço grátis
Mas, como disse aquele ministro do TSE: “Não existe almoço grátis”. Alguém sempre paga a conta dos desmandos e dos negócios escusos. Depois, lá no TSE, a coisa pega pro lado dos políticos que são acusados de fazerem falcatruas com a grana da população. A compra de jornais estaduais, de qualidade duvidosa, sempre levanta dúvidas na SEE que insiste em levar informação local às salas de aula em todas as cidades do estado. Ou seja, para a SEE a informação local é muito mais útil para a formação educacional e de caráter de uma criança do que a informação estadual desconhecida e longe da realidade que vive aquele estudante. Mas, isto, pelo visto, não tem muita importância nem para as redes que vendem os produtos nem par ao governador Luiz Henrique e muito menos par ao deputado secretário Paulo Bauer (PSDB).

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