Saturday, November 23, 2013

Cibilslândia, aqui passei um pedaço de minha infância

Hospedagem Com uma população estimada em 4 mil habitantes, Arambaré costuma receber na alta temporada 15 mil veranistas. Para atender a todos os turistas, pousadas disponibilizam área para o lazer a poucos passos da lagoa. Algumas delas já contam com mobília própria. Outra opção para o pouso são os campings, uma forma mais econômica para usufruir da lagoa, desde um final de semana à inteira temporada de verão. Praias Em 15 quilômetros de orla, os turistas de Arambaré aproveitam as praias Costa Doce, Cibilslândia e Caramuru. Limpas e bem conservadas, os balneários são próximos um do outro, propiciando a prática de esportes pela orla ou pelo calçadão à beira da lagoa. Em meio a tanta beleza e requinte natural, o difícil é eleger a praia mais bonita. Atrações Turísticas Quem dispensa a água até nos dias de calor mais escaldante pode contemplar o que há de melhor em Arambaré. Por terra, uma espécie de bonde turístico percorre as principais atrações da cidade, como a Figueira da Paz (foto ao lado), com mais de 450 anos e a plataforma de pesca na praia de Cibilslândia. Os veranistas também conferem uma réplica do barco de Vasco da Gama estacionado na areia da praia, em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil, em 2000. A gruta Santa Rita de Cássia também é um encanto à parte e figura como o destino obrigatório dos adeptos à religiosidade. Para se deixar levar pelo passeio, com aproximadamente uma hora de duração, o turista desembolsa 3 reais, e se estiver acompanhado com alguma criança, o valor eleva 1 real. Transporte Moradores do Vale do Sinos predominam em Arambaré. Na alta temporada não é difícil cruzar com conterrâneos da região que buscam na serena cidade um pouco de sossego e distração. Para atender a essa demanda de turistas, uma linha de ônibus Novo Hamburgo–São Leopoldo– Arambaré foi estabelecida até o próximo mês. O coletivo parte do Terminal Rodoviário de Novo Hamburgo, no bairro Ideal, às 18h30 nas sextas-feiras e retorna de Arambaré aos domingos, às 20 horas. A passagem não ultrapassa 30 reais e o tempo de viagem está estimado em 3 horas. Cibilslândia em resumo Distância de Porto Alegre: 132 quilômetros Número de habitantes: 4 mil Número de veranistas: 12 mil na alta temporada, chegando a 25 mil no carnaval Economia: agricultura e turismo Principais atrações turísticas: Figueira da Paz, plataforma de pes - ca, praias Caramuru, Cibilslândia e Costa Doce, gruta Santa Rita de Cássia e Engenho Cibils Informações gerais: www.portalarambare.rs.gov.br

Tuesday, November 19, 2013

A realidade das entidades que se propoem a tratar "doentes" por TÓXICOS....

http://www.apublica.org/2013/11/contra-crack-disciplina-oracao-trabalho/

 Comunidades terapêuticas religiosas são maioria na terceirização do combate ao crack promovida pelo governo federal. Para deputado que lidera o tema, drogadição é “desvio de caráter” [+] [-] [*]
Mariana* vem andando pelo corredor com um sorriso tímido e uma camiseta com dizeres bíblicos em cor verde neon. Aparenta ter muito mais de 36 anos. O crack redesenhou sua pele, seus dentes e marcou sua expressão. A pedido do presidente de honra da comunidade terapêutica – um dependente químico que diz estar limpo há 5 anos graças a sua passagem pela casa – ela saiu da reunião com as senhoras voluntárias da igreja carismática para vir me contar sua história de recuperação. As senhoras celebram minha chegada: “Hoje é dia de Santa Edwiges, foi ela que te mandou aqui conhecer esse trabalho maravilhoso” diz uma delas. Vamos para outra sala e Mariana começa a contar sua história. É dependente química há 18 anos e foi usuária de crack por cinco anos. É mãe de 3 filhos, um deles diagnosticado como autista. Mora com os irmãos e com a mãe, que é quem agora tem a guarda das crianças. Conheceu aquela comunidade terapêutica – no caso a Servos, em Ceilândia (DF), mas todas que visitei são muito parecidas – através de um parente e, a pedido da família, resolveu se internar. “Nunca fiquei tanto tempo longe dos meus filhos” diz emocionada. “Foi uma decisão muito difícil vir para cá. Eu não conhecia ninguém, não sabia o que iria encontrar. Acontecem muitas brigas porque cada uma é de um lugar, tem uma cultura, uma religião. Pensei muitas vezes em desistir de tudo mas hoje sou grata pelo que passei, graças a Deus eu consegui” diz, referindo-se ao processo de recuperação em meio ao convívio com as companheiras de internação. Há oito meses e algumas semanas internada na comunidade, ela voltaria para casa no dia seguinte. Mariana explica que não tomou remédios para ajudar na desintoxicação “só mesmo para dor de cabeça, porque trabalhava na roça muito tempo debaixo do sol, para suar e esquecer a vontade e aí doía a cabeça”. “Aqui não tem luxo. Elas arrumam as camas, lavam suas roupas, cuidam da roça e quando tem um trabalho mais pesado para fazer, como subir um muro, a gente chama os internos da unidade masculina. A gente trata os desvios de caráter com oração, disciplina e trabalho” diz Fernando de Oliveira Soares, diretor-presidente da instituição, que, em outubro, passou a receber mil reais mensais por interno, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) através do programa “Crack, é possível vencer” do governo federal. Apesar de esperançosa e com muitos planos para a vida do lado de fora, é difícil prever se Mariana vai realmente conseguir viver longe do crack. Isso porque a dependência química é uma doença, como dizem os especialistas, “crônica, progressiva, incurável mas tratável” e não existem até hoje no Brasil, pesquisas confiáveis, estatísticas ou evidências científicas que comprovem a efetividade a longo prazo do tratamento realizado pelas comunidades terapêuticas como a Servos – em sua maioria entidades privadas religiosas, sem fins lucrativos, de internação voluntária que pode chegar a 9 meses e que se baseiam em oração, trabalho e disciplina e nos 12 passos empregados pelos Alcoolicos Anônimos. Ainda assim, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), através do programa “Crack é possível vencer” abriu um edital em novembro de 2012 para financiar comunidades terapêuticas e até o fechamento desta reportagem (um segundo edital estava em andamento) havia 114 contratos fechados por todo o país. A título de comparação, a rede de Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPS AD), que se tornou política pública de saúde oficial no começo dos anos 2000, dez anos depois possui apenas 305 postos em todo o território nacional. Para especialista, terceirização é retrocesso “Atualmente temos 2679 vagas em funcionamento nas comunidades terapêuticas sendo custeadas por uma linha de financiamento exclusiva. São mil reais mensais por leito e devemos investir cerca de 180 milhões de reais” explica o Secretário Nacional de Políticas Sobre Drogas Vitore André Zilio Maximiano. O programa “Crack é possível vencer” foi lançado em 2011 e visa um pacote de ações conjuntas entre os Ministérios da Justiça, Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à fome para “enfrentamento ao crack e outras drogas” ao custo de R$ 4 bilhões. Entre as medidas mais polêmicas, principalmente entre os profissionais da saúde mental, está o financiamento das comunidades terapêuticas, por retomar o modelo de internação para o tratamento – algo que a reforma psiquiátrica e a política antimanicomial iniciada no fim dos anos 1970 vinham lutando para derrubar pelo grave histórico de torturas e violações de direitos humanos. No artigo “Política anti crack:Epidemia do Desespero ou do mercado anti-droga?” publicado no site do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde (CEBES), o psiquiatra presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental e pesquisador da Fiocruz, Paulo Amarante, escreve que o financiamento às comunidades terapêuticas foi rejeitado por meio de moções, e que propostas alternativas foram apresentadas por cerca de 50 mil pessoas, tanto na IV Conferência Nacional de Saúde Mental quanto na recém realizada XIV Conferência Nacional de Saúde. Poucos dias após o encerramento da XIV Conferência, continua o pesquisador, o governo anunciou o plano de combate ao crack e o financiamento destas instituições: “A primeira vez que eu ouvi falar [das comunidades terapêuticas] foi em uma reunião particular que tive com Tim Lopes [jornalista assassinado pelo tráfico em 2002] que me mostrou fotos e vídeos surpreendentes destas tais ‘comunidades’ que ele estava pesquisando para matérias para a TV Globo. Cenas de violências e maus tratos, de extorsão de familiares, de inúmeros constrangimentos. Mais recentemente o tema tomou uma enorme dimensão, com o crescimento do uso de crack (crescimento ainda muito pouco pesquisado e comprovado). Tenho notado que o processo na mídia tem distorcido a questão – para mais ou para menos – , de acordo com interesses de mercado jornalístico ou outros mercados afins”, escreveu. Para Amarante, a Reforma Psiquiátrica brasileira, principalmente pela criação dos CAPS, é bem vista internacionalmente por respeitar a autonomia e os direitos dos dependentes – dispensando internação – e pelas iniciativas de Redução de Danos (se quiser saber mais sobre o assunto, eu fiz essa matéria para a revista Fórum em 2009 e pouca coisa mudou desde então). “Os modelos calcados na internação respondem ao imediatismo do desespero da sociedade mas após a alta, mais de 90% retornam às drogas” conclui o psiquiatra. O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo também lançou nota pública repudiando as ações do programa: “O Decreto nº 7.179, de maio de 2010, ao instituir o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras drogas, tenta suprir a deficiência de uma política de saúde integral. Após este decreto, o Ministério da Saúde, em conjunto com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), promove editais que destina, entre outros, apoio financeiro a projetos de utilização de leitos de acolhimento para usuários de crack e outras drogas em Comunidades Terapêuticas. Porém, o nome comunidades terapêuticas abarca toda e qualquer instituição que se proponha a ‘cuidar’ do usuário de álcool e outras drogas na forma jurídica que melhor lhe couber, nos princípios e diretrizes dos proprietários dessas formas jurídicas – ONGS, grupos de auto-ajuda, instituições religiosas. (…) Em um momento em que a Reforma Psiquiátrica Brasileira vem sendo atacada por setores econômicos estratégicos, assistimos ao investimento em 2.500 leitos em instituições que não fazem parte da Rede Substitutiva de Atenção à Saúde Mental do SUS em detrimento da ampliação do número de CAPS AD e Leitos em Hospitais Gerais. O que se pode observar é que, em sua grande maioria, as comunidades terapêuticas não promovem ações que visam reconstruir os laços comunitários e a inserção social dos internos; não têm articulação com a rede SUS e SUAS do município; não promovem a construção de um Projeto Terapêutico Individualizado, com a participação do usuário e seu familiar, com alternativas de continuidade após a saída do estabelecimento” diz uma parte da nota, que pode ser lida na íntegra aqui. Em entrevista ao jornal O Globo no começo deste ano, porém, o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu o investimento: “Não podemos fechar os olhos para as comunidades terapêuticas. Eu sei que há polêmicas, controvérsias com certos segmentos da sociedade, mas queremos criar condições para que essas entidades façam um trabalho melhor. Queremos que os serviços sejam prestados, o mais rápido possível. Quanto mais leitos, melhor”. Amorex em vez de médico: a ferramenta de cura de Carimbão “Se para a psiquiatria existe o Aldol e o Fenergan, para as comunidades acolhedoras existe o Amorex” me disse o deputado federal Givaldo Carimbão (PROS/AL) em seu gabinete em Brasília, orgulhoso das mudanças de rumo que está ajudando a trilhar na política de drogas no país. Relator do substitutivo ao Projeto de Lei de Osmar Terra (PMDB/RS) 7663/2010, que tramita no Senado, sobre o Sistema Nacional de Política sobre Drogas, o ex-gráfico Carimbão (por isso o apelido) propõe não só o tratamento nas comunidades terapêuticas mas internações involuntárias e penas mais duras para traficantes, como quer ver implantado no país o sistema que apadrinhou em Alagoas: a Secretaria de Promoção da Paz (Sepaz) – órgão especial do governo do Estado que atua através de uma Superintendência de Políticas Sobre Drogas com 40 comunidades terapêuticas e equipes chamadas de “Anjos da Paz”com a função de convencer dependentes químicos a se internar em uma das instituições. Carimbão, que diz ter ajudado a fundar 98% das comunidades no Estado, indicou diversos secretários da Sepaz, incluindo Jardel Aderico, que pediu exoneração do cargo em outubro após diversos motins, fugas de menores e uma série de denúncias de agressões na Unidade de Internação Masculina, destinada a assistir os menores infratores no estado – também competência da Secretaria. “O problema do crack é um certo desvio de conduta do usuário. É um equívoco colocar a questão das drogas na saúde pública. É uma questão muito mais de violência do que de saúde”, teoriza o deputado e ex-gráfico. “Mais do que tratar, precisamos acolher os dependentes, afastar eles do seu habitat. Na comunidade acolhedora o médico fica de fora. Em Alagoas o governador me deu a chance de quebrar esse tabu. Temos 42 comunidades e dois CAPS AD” explicou, para disparar em seguida:“CAPS AD é uma praga e consultório de rua é um fracasso mental. Redução de danos é um modelo europeu. Eu viajei o mundo estudando isso e para cá não funciona” diz, taxativo. O deputado contou também que deu terras para uma comunidade e emprestou uma fazenda para outra em Craíbas, também em Alagoas, onde construiu a Cidade de Maria, uma espécie de santuário católico aberto à visitação pública. Em Alagoas, o presidente de uma comunidade disse que Carimbão, em pessoa, roda as instituições nos finais de semana para garantir que está tudo “nos eixos”. “É minha vocação e meu compromisso político” afirma o deputado. Há cerca de dois anos, porém, a Sepaz distanciou-se um pouco do discurso de Carimbão e colocou o psicólogo Luan Gomes como superintendente. Segundo Gomes, montou-se então uma equipe multidisciplinar que foi a cada uma das 40 comunidades e implantou um projeto terapêutico em que todas são obrigadas pelo governo do Estado a ter ao menos um psicólogo e um assistente social e a se integrar à rede pública de saúde. Segundo ele, hoje os dependentes químicos passam por uma triagem em um centro de atendimento feita por médicos, psicólogos e assistentes sociais e são encaminhados para comunidades que “combinem com seu perfil, dependendo da religião e orientação sexual, por exemplo”. Em 2012, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria, foram realizados mais de 5 mil atendimentos. Além da procura voluntária, conselhos tutelares, albergues e a polícia comunitária também encaminham pedidos de “convencimento” aos Anjos da Paz. Luan diz que a Sepaz conta ainda com um callcenter, uma frota de carros para levar os dependentes às comunidades, leitos para desintoxicação em um hospital geral e um setor para colocação no mercado de trabalho depois do acolhimento. “Nosso modelo tem sido referência no país, muitos estados já vieram conhecer a Sepaz para implantar algo parecido”, diz, embora reconheça não saber ainda quantas dessas pessoas voltaram ao uso do crack. “A Secretaria ainda é muito nova, tem apenas 4 anos, ainda não conseguimos fazer essa pesquisa”, alega. Mesmo com as mudanças para incluir os especialistas no projeto terapêutico, a comunidade terapêutica que visitei em Alagoas era de orientação católica, com um grande espaço para cultos, além de abrigar uma capela e vários missionários residentes. Violações de direitos humanos em 68 comunidades terapêuticas visitadas Em 2011, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) fez uma inspeção em 68 comunidades terapêuticas em todos os estados do país e constatou violações de direitos humanos em todas elas. Na época, o programa “Crack É Possível Vencer” estava em fase de lançamento e já se falava no financiamento às instituições, como explica o coordenador da Comissão de Direitos Humanos do CFP, Pedro Paulo Bicalho: “Nós resolvemos fazer esta inspeção por causa do grande volume de denúncias de maus tratos e violações de direitos que estavam chegando à nós através da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (Renila). Nosso primeiro movimento foi o de fazer contato com a Senad para pedir informações sobre essas instituições e percebemos que eles não tinham essas informações, apesar da proposta de financiamento público. Por isso resolvemos conhecer essas instituições e dar visibilidade a essas denúncias”. Ele conta que através de uma rede formada pelos conselhos regionais em parceria com o Ministério Público, defensorias e parceiros locais, equipes fizeram uma varredura pelas comunidades. “Infelizmente, o que era uma pergunta acabou se consolidando como resposta positiva em todas as instituições. Em algumas, as violações eram mais evidentes como punições e castigos. Em outras, mais sutis, como o trabalho forçado travestido de laborterapia ou o desrespeito às opções sexuais e identidade de gênero, que se dão através de dogmas religiosos que, na nossa opinião, não são compatíveis com um Estado laico de Direito”. Pedro explica que o relatório foi encaminhado a todos os ministérios, audiências públicas foram criadas mas que, ainda assim, o financiamento foi consolidado. Em um cruzamento entre a primeira lista das instituições aprovadas pela Senad e o relatório do CFP sobre as irregularidades, é possível encontrar três nomes de entidades em comum. As condições para o edital podem ser lidas aqui. “O plano nacional envolve três Ministérios: o da Educação, o da Saúde e o da Justiça. Nenhum conselho, de nenhum deles foi consultado ou ouvido neste processo. Não houve discussão com a sociedade civil e portanto não houve nenhuma participação social na construção dessa política. Nós não sabemos nem quais foram os critérios reais para a escolha dessas entidades e quem vai fiscalizar e monitorar”, detalha Pedro, acrescentando que, na sua opinião, foi uma opção política: “Nossa impressão é que existe uma pressão política das bancadas religiosas e que as próprias parcerias que foram firmadas para essa base do governo não permitem contrariar essas forças. Essa discussão aponta para uma dificuldade de produzir políticas publicas laicas onde temas como homossexualidade e aborto não encontram espaço de discussão. O que importa é tirar essas pessoas da rua, cumprir uma política higienista muito oportuna em um momento em que o país precisa se preparar para os grandes eventos. Essas pessoas na rua significam uma não assepsia”, diz. O psiquiatra Dartiu Xavier, professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor do Proad (Programa de Orientação e Assistência a Dependentes), concorda com o raciocínio de Pedro: “Nas cracolândias já houve internações compulsórias através de medidas judiciais, e essa é uma lógica muito perversa porque se atribui a miséria social como consequência do uso da droga e isso não é verdade. Ninguém chegou ali por ter usado droga. Chegaram por um tremendo descaso do Estado. São pessoas abandonadas, que não têm acesso à educação, saúde e moradia e a situação de miséria favorece que ele se torne um dependente. Estes modelos ultrapassados de internação tiram das vistas mas não resolvem o problema”. Arroz com chuchu: as vítimas do não-tratamento Lúcia* e Mauro* viveram essas violações em suas famílias. O irmão de Lúcia é dependente químico e epilético. Como passava longos períodos desaparecido e chegou a voltar para casa queimado e machucado por causa de brigas com moradores de rua com a polícia, ela e a mãe resolveram pedir ajuda a um vereador da cidade pequena em Santa Catarina para conseguir uma vaga em uma comunidade terapêutica. “Era o único tratamento que nós conhecíamos e estávamos com medo de ele acabar morrendo na rua” lembra Lúcia. “Nós conseguimos a internação em uma comunidade religiosa mas lá eles não permitiam o uso de medicamentos. Explicamos que ele precisava tomar os remédios para evitar as convulsões mas não adiantou. Como não podia receber visitas durante três meses, ficamos sem notícias. Até que um mês depois da internação, nos ligaram do hospital dizendo que meu irmão estava em coma na UTI porque teve uma crise e demoraram para socorrer. Ele quase morreu”, lembra. Como a cidade não possui CAPS AD, a mãe de Lúcia mandou o filho para outra comunidade terapêutica e insistiu para que deixassem que ele tomasse ao menos um remédio para controlar a epilepsia. “A pastora disse que liberaria apenas um dos muitos que ele toma. Não sabemos o que fazer. Não existe tratamento sem ser desse tipo na cidade e se ele for para a rua de novo pode acabar morrendo” lamenta Lúcia. Mauro conta que o namorado é dependente químico e usuário de crack. Há alguns anos, um pastor conhecido da família ofereceu uma vaga na comunidade terapêutica de sua igreja. “Eles passavam o dia desmatando o sítio do pastor, construindo, fazendo horta. Trabalhavam de sol a sol, eram obrigados a frequentar os cultos e só comiam arroz com chuchu. Meu namorado, que é dependente químico mas não é burro, começou a dizer para os outros que aquilo era trabalho escravo, que não existia tratamento, até que o pastor deu um dinheiro para ele e mandou embora, porque estava causando problemas. Ele saiu da comunidade e entrou em uma boca que tinha ao lado. Gastou todo o dinheiro em pedras de crack”, conta. Nem Lúcia nem Mauro sabiam da existência dos CAPS AD. “Os CAPS estão relegados a segundo plano” diz Pedro Paulo Bicalho. “Nós temos no país, desde 2001, uma clara política pública de cuidados em saúde mental mas que ainda não está consolidada. É preciso muito investimento, tem estado que não tem um CAPS AD. Mas ao invés de priorizar o crescimento desta rede, é criado um financiamento de atalho. Isso para nós é muito frustrante porque inclusive coloca em risco uma luta história antimanicomial que é reafirmada a cada conferência nacional”. Um CAPS para 1 milhão de pessoas Apesar da pouca divulgação, O CAPS AD Capela do Socorro, na região sul de São Paulo, deveria ser referência para 200 mil habitantes da região, mas por falta de outros centros, acaba servindo as regiões vizinhas e hoje é referência para quase um milhão. Cem pessoas são atendidas ali por dia e a cada mês são 170 novos acolhimentos. Roberta Maia Sessa Frederico, psicóloga que atua como técnica do Álcool e Drogas, explica que seguindo a determinação de “portas abertas” o centro atende qualquer pessoa, mesmo sem documentos, das sete da manhã às sete da noite, de segunda à sexta-feira e que há planos para que o atendimento se torne 24 horas. “Os CAPS foram pensados para um cuidado intenso porém em um modelo de inserção familiar, cultural, esportiva, sem tirar a pessoa de seu ambiente. Nós inclusive respeitamos as escolhas dos usuários. Muitos chegam aqui dizendo que querem tratamento mas não querem parar de usar. Nós vamos trabalhando a redução de danos, oferecendo insumos como preservativos, piteiras, protetores labiais para evitar várias doenças transmissíveis com o compartilhamento de cachimbos por exemplo, as queimaduras da boca, doenças sexualmente transmissíveis, grupos de terapia. Quando a pessoa chega aqui, nós fazemos uma entrevista estruturada, inclusive para identificar se é realmente um dependente químico ou um usuário. Se for usuário, encaminhamos para o tratamento em uma unidade básica de saúde e, se for dependente, montamos um tratamento individual que inclui psicólogo, assistente social, psiquiatra, médico para cuidar de outros aspectos de saúde. Temos grupos de prevenção de recaída, atividades físicas, treinamento de habilidades, oficinas abertas, a gente monta esse plano junto com o paciente, conforme suas possibilidades”. Roberta explica que como a dependência química é uma doença crônica, incurável mas tratável, é preciso fazer com que o paciente se aproprie desse conceito para se cuidar da maneira que achar melhor, já que será para a vida toda. “Nós trabalhamos com a família também, isso é muito importante. Porque muitas vezes as famílias chegam aqui pedindo a internação porque não conhecem a doença, não sabem o que fazer. Nós temos também a possibilidade de encaminhar para uma residência terapêutica, que não é uma comunidade, é uma casa onde moram, durante um período de até seis meses, alguns dependentes, um psicólogo, uma enfermeira, e se revezam sete profissionais para reinserção social. Porque se a pessoa está em alta vulnerabilidade social, se está em situação de rua, se encontra o traficante à noite, fica difícil realmente parar de usar. Mas não é uma internação, ele continua a se tratar no CAPS e tem autonomia para sair a hora que quiser, é uma casa” explica. O CAPS conta também com um tratamento específico de desintoxicação assistida, principalmente para dependentes de álcool. “O alcoolista tem um processo de desintoxicação bem violento, que pode levar à morte. Então oferecemos um programa de desintoxicação assistida por 15 dias. É importante dizer que o grande volume de atendimentos aqui são de dependentes de álcool e que este sim é um grave problema de saúde pública. O tratamento ao usuário de crack é importante, mas ainda é uma população menor. É mais visível, chocante, deixa a cidade mais feia, mas os impactos do álcool não podem ser esquecidos. O alcoolista pode inclusive se tornar tão ou mais violento que o usuário de crack e essa violência muitas vezes é mais intensa e permanente, por ser socialmente aceitável”. E existe “epidemia de crack”? Para o médico Francisco Inácio Bastos, que atua na área de Epidemiologia do abuso de drogas e da AIDS da Fiocruz e coordenou a pesquisa “Perfil dos usuários de crack e/ou similares no Brasil” realizada em 2011 antes do lançamento do programa federal, não é certo dizer que vivemos no país uma “epidemia de crack” como tem se colocado para justificar medidas extremas e urgentes, como as internações compulsórias e involuntárias, por exemplo (internação compulsória é aquela determinada pela Justiça e involuntária pode ser pedida pela família apenas com determinação médica). “O crack é uma droga muito estigmatizada e marginalizada, ao contrário do álcool. É costume usar o termo ‘epidemia’ para caracterizar um comportamento em massa, uma difusão social. Mas as séries temporais que a gente tem no Brasil sobre o uso de drogas estão na sexta edição e estavam sendo feitas com estudantes, nos domicílios. Nós sabemos que a maioria dos usuários de crack não está estudando e muitos estão em situação de rua. Então não temos essa comprovação efetiva do aumento de uso do crack. É claro que houve um aumento do uso entre pessoas não acessadas pelas pesquisas mas é inapropriado usar o termo ‘epidemia’ nestes casos”, afirma o pesquisador da Fiocruz. Para Dartiu, a iniciativa do programa federal é “louvável” porque o crack é realmente um desafio, mas também ele concorda que se fala em uma epidemia que nunca se comprovou. “O álcool, por exemplo, ainda é um problema muito mais grave, mas não é tão ‘feio’ quanto o crack. O problema é que em nome disso, embora nós tenhamos um Ministério da Saúde com uma política de drogas bem avançada, vemos agora um discurso muito reacionário nascendo. Eu já trabalhei em comunidades terapêuticas muito boas mas elas são a exceção da exceção. A maioria delas tem um aparelho insuficiente, não tem condições básicas para o tratamento da dependência química e frequentemente aceita pessoas que nem dependentes são, mas apenas usuários. Fora que muitas acabam misturando preceitos religiosos com tratamento, com uma visão que coloca a dependência como pecado e isso é no mínimo eticamente questionável”. E reflete: “Privilegiar esse tipo de tratamento vai contra todo o bom senso que a gente possa ter. Vai na contramão da política antimanicomial e vários estudos que foram feitos fora do país que mostram que a eficácia dele é muito baixa. Privilegiar as comunidades terapêuticas e desviar uma forma de financiamento independente para isso me faz pensar que existem interesses políticos e midiáticos. Mas que não estão a serviço da saúde pública de forma nenhuma”. *Os nomes foram foram trocados para proteger a identidade dos entrevistados.

Saturday, November 16, 2013

A vez dos Quilombolas, atravez das lentes de Claudio Silva e Silva (Sarará)

As fotografias são do meu grande Amigo Claudio Silva e Silva (Sarará) Quando vi esta matéria, logo me lembrei do trabalho documental sobre os Quilombolas, que Sarará fez, nesta mesma região abordada no texto. Fica ai minha homenagem, a este grande Fotojornalista da região Sul do Brasil. http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,procuradores-desencadeiam-acoes-em-defesa-de-quilombos,1097398,0.htm Procuradores desencadeiam ações em defesa de quilombos Ministério Público Federal vai dar início a operação para cobrar agilidade do governo na questão fundiária 16 de novembro de 2013 | 16h 19
Roldão Arruda - O Estado de S.Paulo SÃO PAULO - O Ministério Público Federal (MPF) vai desencadear nos próximos dias uma ampla operação, em todo o País, destinada a cobrar do governo federal respostas mais rápidas para as demandas das comunidades remanescentes do período da escravidão, os quilombolas. O foco principal das ações dos procuradores deverá ser a questão da regularização e titulação das terras reivindicadas por essas comunidades no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). De acordo com as análises do MPF, a lentidão dos processos fundiários na questão quilombola é devida, acima de tudo, à ineficiência daquela autarquia. Em 1988, a Constituição definiu como obrigação do Estado brasileiro emitir títulos de propriedade aos quilombolas que estivessem ocupando suas terras. De lá para cá, um conjunto de 2.048 comunidades, concentradas sobretudo na Bahia e no Maranhão, já foram oficialmente reconhecidas pelo Estado. A maior parte delas já pediu o reconhecimento de posse e a titulação de suas terras. Nos últimos 25 anos, porém, só foram emitidos 139 títulos de posse. A titulação beneficiou um total de 207 comunidades e abrangeu uma área de 995 mil hectares, nos quais vivem cerca de 13 mil famílias. Isso representa apenas 8,5% do total de comunidades já reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares, a instituição encarregada dessa tarefa. A lentidão chama a atenção da 6.ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, órgão setorial responsável pelas questões relacionadas a populações indígenas e comunidades tradicionais. Pelas contas de Deborah Duprat, subprocuradora-geral da República e coordenadora daquela câmara, se o ritmo atual for mantido, os quilombolas terão de esperar mais 175 anos para que todas as terras das comunidades já reconhecidas sejam regularizadas e tituladas. Inoperância. "O principal problema é a lentidão dos processos administrativos relacionados à questão da terra", disse Deborah. Isso significa que, ao contrário do que ocorre com as demandas indígenas, frequentemente paralisadas por intermináveis disputas judiciais, o drama dos quilombolas estaria relacionado sobretudo à inoperância do Incra, responsável pela identificação, regularização e titulação das terras. Nem todas as comunidades reconhecidas já entraram no Incra com pedidos envolvendo a questão fundiária. Sabe-se, porém, que, do total de 1.281 processos administrativos que hoje tramitam naquela autarquia, o porcentual dos que enfrentam obstáculos judiciais não chega à marca de 5%. Inicialmente, os procuradores suspeitaram da inexistência de recursos para a desapropriação das áreas de quilombos. Ao verificarem os orçamentos do Incra, porém, constataram que o problema não é a falta de recursos, mas sim de disposição. "A análise dos dados orçamentários dos últimos dez anos mostrou que os porcentuais executados ficaram sempre próximos de zero", disse a subprocuradora-geral. No governo da presidente Dilma Rousseff, segundo o levantamento da 6.ª Câmara, a execução orçamentária melhorou consideravelmente e o Incra chegou a assumir o compromisso de executar todos os valores recebidos. Neste ano, porém, ainda não foi titulada nenhuma área quilombola. É diante deste cenário que os procuradores decidiram desencadear, a partir dos próximos dias, uma ação estratégica destinada a fazer os processos andarem. "Se estiverem na fase de certificação, devem passar logo para a identificação, depois regularização, até a titulação", explicou Deborah. Programas. Na quarta-feira, quando se comemora o Dia da Consciência Negra, representantes do MPF vão se reunir em Brasília com lideranças quilombolas, em audiência pública, para ouvir suas reivindicações. Pelo que já se sabe, a ausência de regularização fundiária provoca outros problemas, como a falta de acesso ao crédito rural. Algumas comunidades também não conseguiram acesso ao Luz Para Todos e outros programas federais. Procurado pelo Estado, o Incra não se manifestou. Na Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, a diretora de políticas para comunidades tradicionais, Bárbara Oliveira, destacou a expansão de programas sociais do governo em áreas quilombolas. "Quase 90 mil famílias estão inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais e são beneficiárias de importantes ações do governo, como Luz Para Todos, assistência técnica rural, saneamento, habitação, educação quilombola", disse. Ainda segundo Bárbara, a presidente Dilma Rousseff deve anunciar novas titulações neste ano.

O CDL, FIESC, FIESP, deveriam fazer o mesmo no Brasil, BOICOTAR OS CORRUPTOS

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/restaurantes-de-assuncao-proibem-entrada-de-senadores-que-protegem-corrupcao?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_veja&utm_content=feed& Internacional 16/11/2013 - 18:05 Paraguai
Restaurantes proíbem entrada de senadores que protegem corrupto Cerca de 50 pontos comerciais prometeram não prestar serviços para congressistas que votaram contra perda de imunidade do senador Victor Bogado
  Restaurantes, academias, mercados e outros 50 pontos comerciais de Assunção, capital do Paraguai, se uniram neste sábado para proibir a entrada de 23 congressistas paraguaios que votaram, na última quinta-feira, contra a perda de imunidade do senador do Partido Colorado Victor Bogado, investigado por corrupção. Cerca de três mil pessoas protestaram na última sexta-feira em frente ao Congresso, ao qual acusam de salvar Bogado de enfrentar a Justiça, que pediu que fosse investigado por contratar uma babá com dinheiro público. No mesmo dia, quando o também senador colorado, Óscar González Daher, foi expulso de uma pizzaria, entre xingamentos e gritos, segundo o jornal local ABC Color. O jornal relatou que Daher chegou acompanhado de uma mulher e que, logo após sentar-se, começou o murmúrio das pessoas. Em seguida, um garçom se aproximou para pedir-lhe que deixasse o local porque não eram bem-vindos os senadores que votaram contra a perda de imunidade de Víctor Bogado. "'O povo já não aguenta mais, não são bem-vindos. Já somos 35 restaurantes, além de academias e outros locais, Se isto continuar assim, não vão ter onde comer", disse Pedro Valente, proprietário do restaurante Bolsi, localizado a poucos metros do Congresso. Valente assegurou que por seu restaurante costumam passar vários congressistas e explicou que manterão o protesto por tempo indefinido. Além de restaurantes, bares e casas noturnas, uma agência de viagens prometeu que também não venderá passagens a esses senadores, segundo o jornal Última Hora. (Com agência EFE)

Wednesday, November 13, 2013

Doa a quem doer, pau nos corno da CORRUPÇÃO!!!

O julgamento mais longo da história do Supremo Tribunal Federal (STF) chegou mais perto do fim nesta quarta-feira com a decretação da prisão de 19 réus condenados no processo do mensalão, entre eles o ex-ministro José Dirceu e os deputados José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Enivaldo Quadrado, Emerson Palmieri e o ex-deputado José Borba são os únicos que terão de cumprir penas alternativas. Em uma sessão que consumiu quase sete horas e foi palco de debates acalorados entre os ministros, o plenário do Supremo rejeitou de forma acachapante oito dos dez embargos de declaração apresentados pelas defesas dos réus. Apenas Breno Fischberg, ex-sócio da corretora Bônus Banval, e o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) tiveram seus argumentos acolhidos pelos magistrados. Para Fischberg, a pena foi convertida em prestação de serviços, mas ele ainda terá direito a uma nova análise da condenação durante a fase de julgamento dos embargos infringentes. Com isso, ele poderá até ser absolvido. Já no caso de João Paulo Cunha, os ministros acolheram o pedido para que fosse alterado o valor da multa pelo qual foi condenado por peculato. Como os dois recursos não tiveram caráter protelatório, ou seja, não tinham como intenção apenas retardar o fim do processo, suas prisões não foram pedidas. O mesmo não ocorreu em relação ao ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Ele foi o primeiro a ter sua prisão determinada expressamente no voto do presidente do STF e relator do processo, Joaquim Barbosa. Condenado a 12 anos e sete meses, Pizzolato não teria direito aos embargos infringentes por não ter obtido pelo menos quatro votos favoráveis no julgamento realizado no ano passado. Como o tempo ao qual foi condenado acarretaria no cumprimento da pena em regime fechado, uma vez que foi superior a oito anos, Barbosa decretou o trânsito em julgado e encerrou o caso para o ex-diretor do BB. A superação dos segundos embargos foi a senha para que Barbosa sugerisse o cumprimento imediato das penas de 13 réus que também não teriam direito aos infringentes. A maioria deles está ligada aos políticos que receberam dinheiro do chamado valerioduto. São eles: o ex-secretário do PTB Emerson Palmieri; o ex-sócio da Bônus Banval Enivaldo Quadrado; o ex-tesoureiro do PL (hoje PR) Jacinto Lamas; os ex-deputados José Borba, Romeu Queiroz, Pedro Corrêa e Bispo Rodrigues; e os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Além deles, também estão no rol dos primeiros condenados Vinícius Samarane, ex-vice-presidente do Banco Rural; Simone Vasconcelos e Rogério Tolentino, ligados ao operador do mensalão, Marcos Valério; e o delator do esquema, o ex-deputado Roberto Jefferson. Regime mais brando Como era esperado, Barbosa acabou estendendo o pedido de prisão imediata para outros oito réus que ainda terão seus embargos infringentes julgados pelo plenário, o que só deve ocorrer no ano que vem. Contudo, o presidente do Supremo justificou que estes réus foram condenados por outros crimes e, portanto, poderiam cumprir as penas relativas àquelas acusações que não cabem mais recurso, como nos casos de Dirceu, Genoino, Delúbio Soares e Marcos Valério. A justificativa de Barbosa foi prosaica. Todos esses réus pegaram penas superiores a oito anos, o que leva ao regime fechado. Todavia, descontando as condenações nas quais ainda é possível apresentar infringentes, a pena ficaria inferior a oito anos, levando esses réus a começar o cumprimento da pena no regime semiaberto. Depois, se mantida a condenação no regime fechado, o prazo já cumprido no semiaberto seria abatido de toda pena, independentemente da mudança de regime. “Ela é mais vantajosa porque significará o início de cumprimento de pena em um regime mais brando do que aquele que consta das condenações, ou seja, o indivíduo condenado a nove, dez anos, se decotarmos a condenação na qual obteve os quatro votos, ele seguramente começará cumprindo pena em regime semiaberto, e não fechado, caso esperássemos o fim do julgamento”, admitiu Barbosa. A reação de alguns ministros causou surpresa. Manifestamente contrário ao posicionamento de Barbosa durante todo o julgamento, o ministro Dias Toffoli encampou imediatamente a proposta. Inclusive, chegou a divergir do colega Ricardo Lewandowski, que pedira mais tempo para que a defesa pudesse se pronunciar sobre o assunto.

Tuesday, November 12, 2013

Fotojornalista Claudio Silva e Silva, profere palestra na UNIVALI-Ilha

hoje nosso amigo Claudio Silva e Silva (Sarará), irá a UNIVALI-Ilha, falar sobre Fotojornalismo para turma do curso superior de Fotografia, irá contar suas experiências e histórias vividas de longos anos na profissão. Convido o amigo a ir lá prestigiar este grande profissional, será as h15:00, SC401, entre a entrada de Cacupé e a Hípica, 2ºandar, auditório. Um grande abraço.

Bem que a fabrica BMW de Santa Catarina, poderia fabricar este ai.

Anuncia BMW un vehículo 100% eléctrico para México El BMW i3 está propulsado totalmente de forma eléctrica y diseñado específicamente para cubrir las exigencias de una movilidad libre de emisiones
Ciudad de México | Lunes 11 de noviembre de 2013 Notimex | El Universal16:27 Comenta la Nota La empresa BMW anunció la llegada a México en 2014 de su primer vehículo ciento por ciento eléctrico para la venta al público en general en el segmento Premium, denominado BMW i3. Durante la presentación de la unidad, el director general de la marca alemana en México, Gerd Dressler, reconoció que aunque no existe aún la infraestructura completa en el país, se espera tener las mejores soluciones para quienes adquieran un i3 totalmente eléctrico. Además de la posibilidad de instalar un aparato de carga en el domicilio donde se espera que se realice la carga de la unidad en 90 por ciento. El director de Mercadotecnia, Hernando Carbajal, señaló que de aquí a que entre el vehículo al mercado mexicano a finales del año 2014, se espera que se generen los incentivos necesarios que coadyuven a la movilidad de las unidades. Estos incentivos, dijo, pueden ir desde mecanismos que faciliten la compra, como en otros países, facilidades también para el uso de las unidades como la creación de placas verdes que permiten identificar los coches y darles ciertas preferencias para su circulación. Países como Noruega, Canadá y Estados Unidos, citó, desarrollan ya mecanismos de movilidad para que la gente pueda y quiera adquirir los vehículos. Los factores citados no sólo definen la compra de un coche, sino que realmente sea un vehículo que se integre a la movilidad diaria y al medio ambiente. En el tema de carga están las electrolineras que son equipos de carga muy completos que cargan en media hora 80 por ciento del coche y BMW considera que esto se irá logrando poco a poco. Los directivos informaron que también esperan realizar convenios con supermercados para la instalación de estaciones de carga, a fin de garantizar una coberturas suficiente. El vehículo eléctrico de BMW Group es resultado de la investigación del grupo alemán en electromovilidad, que permite conducir sin producir emisiones, disfrutando de un automóvil de carácter Premium. En la ciudad de México, la marca bávara mostró el primer vehículo fabricado en serie que forma parte de las contribuciones que BMW Group ha desarrollado, donde se refleja la experiencia acumulada en materia de electromovilidad, obtenida a través de diversos prototipos como MINI E y Active E, vehículos que han recorrido más de 20 millones de kilómetros alrededor del mundo desde 2009. Según Gerd Dressler, "el BMW i3 es la prueba de que la sostenibilidad y el puro placer de conducir se complementan a la perfección, pensando siempre en las exigencias de un mundo global. vehículo encarna una manera inteligente de trasladarse por la ciudad y representa una armoniosa compilación de detalles que han sido optimizados para cumplir una función específica; con él se redefine la movilidad urbana" . El BMW i3, cuyo diseño ha sido concebido para las megaciudades de forma consecuente, está propulsado totalmente de forma eléctrica y diseñado específicamente para cubrir las exigencias de una movilidad libre de emisiones. Con ello, enfrenta los desafíos tecnológicos y de diseño que transformarán las condiciones de desplazamiento urbano que requerirán de mayor eficiencia energética, sostenibilidad ambiental y conectividad intensiva a la información. Como innovadora y vanguardista piedra angular de BMW EfficientDynamics, la tecnología BMW eDrive garantiza una experiencia de conducción única. El BMW i3 está compuesto por un motor eléctrico síncrono -desarrollado de modo específico y exclusivo para el vehículo- que apenas pesa 50 kilogramos, tiene una potencia de 125 kW/170 caballos de fuerza (hp, por sus siglas en inglés) y entrega un par motor de 250 Nm desde el mismo momento en que se pone en movimiento. El BMW i3 acelera de cero a 100 kilómetros por hora en 7.2 segundos y para acelerar de 0 a 60 km/h solo requiere 3.7 segundos; por tal motivo, el rendimiento y capacidad de respuesta del BMW i3, no tiene comparación en el sector de la movilidad eléctrica. Con su habitáculo de carbono de alta resistencia, 30 por ciento más ligero y gracias a la ausencia de túnel central, la innovadora arquitectura LifeDrive permite experimentar una gran sensación de amplitud en el interior del vehículo, que se caracteriza por la abundancia de materiales sustentables de primera calidad.

Monday, November 11, 2013

O castelo de areia esta desmoronando...............

http://oglobo.globo.com/pais/comissao-de-etica-abre-processo-contra-ideli-adverte-presidente-do-cade-10747610

Comissão de Ética abre processo contra Ideli e adverte presidente do Cade Ministra deve explicar uso de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal para visitar obras em Santa Catarina, seu reduto eleitoral Tweet Comentar Enviar Imprimir Catarina Alencastro (Email · Facebook · Twitter) Publicado: 11/11/13 - 17h06 Atualizado: 11/11/13 - 19h03 Ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti Foto: O Globo / Gustavo Miranda Ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti O Globo / Gustavo Miranda BRASÍLIA - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda-feira abrir um processo administrativo contra a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para que ela preste esclarecimentos sobre o uso de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal para visitar obras em Santa Catarina, seu reduto eleitoral. O helicóptero tinha a finalidade de fazer resgates e atendimentos médicos. Ideli teria voado na aeronave cinco vezes neste ano e no ano passado para lançar editais e se encontrar com políticos locais, conforme noticiou o jornal “Correio Braziliense“. O presidente da Comissão de Ética, Américo Lacombe, disse que ainda não foi nomeado um relator para cuidar do caso. Ideli terá dez dias para se manifestar sobre o assunto. Veja também Governo do DF abre licitação de jatinho para voos de Agnelo por R$ 1,3 milhão Comissão de Ética ignorou indícios contra Pimentel Comissão de Ética pede esclarecimento a ministro do Trabalho Comissão de Ética arquiva denúncia contra Adams sobre Operação Porto Seguro Comissão de Ética adverte Garibaldi Alves por uso de avião da FAB Em nota, a ministra confirmou o uso da aeronave, mas afirmou que não havia chamada de emergência que demandasse o uso dos helicópteros nos dias que usou o transporte. “Nos dias em que houve a utilização do helicóptero não ocorreu nenhum acidente que justificasse a requisição da aeronave para prestação de socorro. Em Santa Catarina, há outras aeronaves que prestam serviços aeromédicos. O referido helicóptero não é conveniado ao Samu desde agosto de 2012, não é de uso restrito para resgate aeromédico e nem de utilização exclusiva no estado de Santa Catarina”, afirmou, em nota. Na mesma reunião, a Comissão de Ética resolveu fazer uma advertência ao presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinicius Marques de Carvalho, porque ele não tomou todas as medidas para se desfiliar do PT depois que assumiu o cargo. Lacombe informou que Carvalho chegou a pedir para se desvincular do cargo, mas não cobrou a execução do pedido. Para o colegiado, faltou cautela do servidor. - Ele não tomou as providências necessárias para cancelar o registro dele do partido. Ele pediu, mas não foi atrás, não foi à Justiça Eleitoral. Tanto, que algum tempo depois, depois de ele já ter se desligado do partido, numa relação aparece o nome dele como integrante. Ele não se considerava mais (filiado ao PT), mas ainda tecnicamente era - afirmou Lacombe, complementando: - Não basta entrar com requerimento e dizer “Eu quero o cancelamento do partido”, é preciso que você – principalmente se você tem cargo público –, quem não tem cargo público, tudo bem, você se inscreve, cancela o registro, sem problema nenhum. Não precisa ir atrás, qualquer dia você vai atrás... Ele não teve essa cautela, foi isso. Em nota, Vinicius destaca que a Comissão de Ética afastou as acusações da representação. “O entendimento foi de que não existiu conflito de interesses. A falsidade ideológica também não se configurou, uma vez que não houve dolo na conduta”, afirma o conselheiro. Vinicius Carvalho afirmou que se desfiliou do PT em maio de 2008, conforme comprovado à Comissão. Ele aponta, na nota, que foi advertido pelo colegiado por não ter buscado autorização judicial para sua desfiliação partidária. “Respeito a decisão da Comissão e afirmo que sempre pautei minha atuação no serviço público pela transparência, lisura e imparcialidade”, afirmou.

Fukushima o pesadelo mundial.

http://revistaforum.com.br/blog/2013/11/alguns-fatos-que-todos-deviam-saber-sobre-fukushima/
07/11/2013 9:55 am Alguns fatos que todos deviam saber sobre Fukushima Primeiro-ministro diz que situação está “sob controle”. Isto faz lembrar a história do homem que saltou de um edifício de dez andares e, à medida que ia passando por cada andar, dizia: “Até aqui, tudo bem” Por Takashi Hirose, no Esquerda.net No dia 7 de setembro de 2013, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe disse o seguinte na sessão nº 125 do Comitê Olímpico Internacional: “Pode ser que alguns tenham suspeitas no que diz respeito a Fukushima. Deixem-me assegurar-lhes que a situação está sob controle. Nunca houve nem jamais haverá qualquer dano a Tóquio”. Os porta-vozes do governo japonês defendem a afirmação de Abe, dizendo que os níveis de radiação no oceano Pacífico ainda não ultrapassaram os limites das normas de segurança. Isto faz lembrar a história do homem que saltou de um edifício de dez andares e, à medida que ia passando por cada andar, dizia: “Até aqui, tudo bem”. Trata-se, recordem, do Oceano Pacífico – o maior depósito de água na Terra e, até onde sabemos, do universo. A empresa Tokyo Electric Power (TEPCO) verteu para o mar água do seu reator de Fukushima durante dois anos e meio e, até agora, o oceano Pacífico foi capaz de diluí-la sem superar os limites de segurança. Até aqui, tudo bem. Mas não há nenhuma perspetiva à vista de que a torneira vá ser fechada. Há oito coisas que deveriam saber: 1. Numa zona verde residencial de Tóquio, a 230 quilômetros de Fukushima, descobriu-se que a terra tinha um nível de radiação de 92.335 bécquerels por metro quadrado.
Esse é um nível perigoso, comparável ao que se encontrou ao redor de Chernobyl (o marco de uma catástrofe nuclear em 1986). A razão pela qual na capital se descobre tal nível de contaminação é que entre Tóquio e Fukushima não há montanhas suficientemente altas para bloquear as nuvens radioativas. Na capital, as pessoas que entendem o perigo recusam-se radicalmente a comer produtos provenientes da zona Leste do Japão. 2. No interior dos reatores nucleares Daiichi de Fukushima 1 e 3 as canalizações (pelas quais circulava a água fria) romperam-se, o que causou uma fusão. Isto significa que o combustível nuclear superaqueceu, derreteu-se e continuou a derreter qualquer coisa que aparecesse no caminho. Daí continuou para o fundo do reator e depois para o próprio solo do edifício, onde se afundou solo abaixo. Como se disse mais acima, durante dois anos e meio, os trabalhadores da TEPCO lançaram desesperadamente água no reator, mas não se sabe se a água está realmente atingindo o combustível derretido. Se houvesse um terremoto de força média, seria suficiente para destruir totalmente o já combalido edifício. De fato, nos últimos dois anos e meio os terremotos têm continuado a abalar Fukushima. (como dado adicional, precisamente enquanto esta carta era escrita, Fukushima foi castigada por outro terremoto de força média, ainda que no entanto pareça que o edifício resistiu uma vez mais. Até aqui, tudo bem). Está em estado especialmente perigoso o reator 4, no qual, numa piscina, se conserva uma grande quantidade de combustível nuclear, o que pode provocar outro desastre, dadas as circunstâncias. 3. No Japão, considera-se que o maior problema é a água fria que foi lançada sobre o reator. Os jornais e as cadeias de televisão que antes se tinham esforçado por esconder os perigos da energia nuclear, agora informam sobre eles todos os dias, e criticam Shinzo Abe pela mentira que contou ao COI. A questão é que a água altamente radioativa está se infiltrando e misturando-se com a água do subsolo, uma goteira que não se pode parar, o que significa que está escorrendo para o oceano. É uma situação impossível de controlar. Em agosto de 2013 (um mês antes do discurso de Abe ao COI) no interior do lugar onde se encontra o reator Daiichi de Fukushima, a radiação medida atingiu os 8.500 micro Sieverts por hora. Suficiente para matar qualquer um que ficasse ali durante um mês. O que torna muito difícil que os trabalhadores possam fazer alguma coisa. Em Ohkuma-machi, a cidade onde se encontra o reator nuclear Daiichi, a radiação, em julho do 2013 – dois meses antes do discurso de Abe –, chegou, segundo as medições, aos 320 micro Sieverts por hora. Este nível de radiação mataria uma pessoa em dois anos e meio. Daí que, numa área de vários quilômetros à volta, esteja a aumentar o número de cidades fantasma. 4. Por causa dos jogos olímpicos de Tóquio de 2020, deixou-se de lado um facto crucial nos relatórios para o exterior. Só se informa que a água radioativa continua a escorrer pela superfície do solo em redor do reator. No entanto, a água do subsolo também está recebendo radiação, e essa água flui para o mar e mistura-se com a água marinha através das correntes subterrâneas. É demasiado tarde para impedi-lo. 5. Se for ao mercado central de peixe perto de Tóquio e medir a radiação no ar, registará cerca de 0,05 micro Sieverts – um pouco mais do nível normal. Mas se medir a radiação perto do lugar onde se situa o instrumento que mede a radiação do peixe, o nível é duas ou três vezes maior (segundo as medições em 2013). As verduras e o peixe que provém da zona de Tóquio, mesmo as que receberam radiação, não são jogados fora. A razão é o nível de tolerância à radiação na comida estabelecido pelo governo japonês – que, caso seja superado, não pode ser posta à venda – é o mesmo que o nível tolerado nos lixos de baixa radiação. É o mesmo que dizer que no Japão, hoje em dia, ao estar contaminado o país na sua totalidade, a única opção que resta é servir à mesa lixo radioativo. A distribuição da comida radioativa também se torna um problema. A comida proveniente da zona de Fukushima era enviada para outro município e, então, voltava a ser enviada, reetiquetada, como se tivesse sido produzida nesse segundo município. Um caso concreto: a comida distribuída pelas maiores empresas alimentares, bem como a que é servida nos restaurantes caros, não passa quase nunca por um teste de radiação. 6. No Japão, a única radiação provinda dos reatores nucleares Daiichi de Fukushima que se mede é o césio radioativo. Não obstante, grandes quantidades de estrôncio 90 e de trítio estão espalhando-se por todo o Japão. A radiação do estrôncio e do trítio consiste em raios beta, e são muito difíceis de medir. Mas ambos são extremamente perigosos: o estrôncio pode causar leucemia e o trítio pode produzir desordens cromossómicas. 7. Mais perigoso ainda: dizem que para se livrar da contaminação que invadiu a vasta zona do Leste do Japão, estão raspando a camada superior da terra e a armazenando em sacos plásticos, como se fosse lixo. Grandes montanhas destes sacos plásticos, todos expostos às inclemências climáticas, amontoam-se em campos do Leste do Japão, expostas ao ataque de chuvas torrenciais e de tufões. O plástico pode rasgar-se e o seu conteúdo espalhar-se. Quando isso ocorrer, não haverá qualquer outro lugar onde os levar. 8. Dia 21 de setembro de 2013 (de novo, enquanto escrevia esta carta) o jornal Tokyo Shimbum informou que o governador de Tóquio, Naoki Inose, disse numa conferência de imprensa que o que Abe comunicou ao COI foi a sua intenção de pôr a situação sob controle. “Não está – disse Inose – “sob controle neste momento.”. É uma triste história, mas esta é a situação atual do Japão e de Tóquio. Eu amava a comida japonesa e esta terra, até o acidente de Fukushima. Mas agora… Os meus melhores desejos para a sua saúde e uma longa vida. Takashi Hirose é o autor de “The Fukushima Meltdown: The World’s First Earthquake-Tsunami-Nuclear Disaster” (2011)

Saturday, November 02, 2013

http://youtu.be/2Ew1Yk8BLFY